Primeira flor de Diadema
Jonas Caeiro
Primeira flor de Diadema, incrível e bela,
É, o sonho generoso, grandeza e inspirado;
Outro universo da vida da literatura em
palco
A atrevida essência entre o céu e as folhas...
Falo-te assim, conhecida e admirada,
Trazendo o escritor pra vida, linguagem caçada,
Que possa revelar na composição literária
E o criador intelectual no sentimental!
O sutil escritor, cuja nas belas letras duráveis
De sonoras chuvas e de imensos mares
inquietos!
Escrevo-te, ó rubi e ansiosa mel flor,
Fazendo minha criação
ser radiante em tal olha,
Em queda de orvalhos ouve: “Mel Flor!”
E em que atravesse a rua e me leia,
A esperta flor de uma bondade atirada,
Pela dedicada perfeição deste crime de
sonhar!