sexta-feira, 8 de março de 2013


A flor cortou o rio
Jonas Caeiro





Quando me despreza, me quebra,
Sentindo o temporal em grito contigo,
Abraçando com toda força, falando com você,
E, uma linda mentira provoca a sombria.

Sabendo o melhor deste erro do obscuro,
Até desmoronando tudo que conheço em nós
De obscura pensar, onde sobrevivo no inferno;
Então, a te achar, eu me perco, tendo espinhos.

Todavia outro dia acho nesse tiro enganado:
Ferindo toda magia dentro aqui,
Explorando a emoção que te trago,
Uma vez que você ganha em nosso perdido.

Assim a flor cortou o rio:
Por você a culpa nasce veloz,
Fazendo o bom costume se perder,
Nesta façanha de um louco extasiado.

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