sexta-feira, 15 de março de 2013


Brilhante raio de luz
Jonas Caeiro





De martírio sincero e espontâneo em dores
Nada há que peça: a voz não toca a malicia
Quando estão cadeados se deformando,
Ou se rompe ao interior das páginas.

A leitura simples, cúmplices esquecida,
Que encara todo bizarro lírico profundo;
E a figura chocante em desespero real,
Cuja harmonia se envolve, ali na personalidade.

Talvez houvesse uma filosofia viva
Seu motivo traduzido em encantos;
Pensar em escrever em silêncio,
Mais de querer outra coisa, que é admirado.

O amor não conheceu no milagre,
Além de conhecer primeiro límpido de raio de luz.
Se for verdadeiro, e que abraçar o natural,
Eu serei o seu poeta, e você minha musa.

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