QUAL O ALIMENTO DA FLOR?
Jonas Caeiro
Flores em versos mágicos, e tão formosas
Que vive em silêncio da lua,
Além passava a ocasião, em praia em verbos
Caçando a beleza neste mar amargo.
A falsa semana, longe e perto,
Cativa, que
jorra e chora nas frases escuras!
Um travador
que sou e embriagado com vinho
De insaciável alegria
do desejo sorridente.
O mistério da
lua um teu cego,
Ela explica,
ela fala de ternura no olhar,
Avançando todo
amistoso de licor sem cor,
Aparecendo indescritível
perfeição na pele,
Tão insano,
que falta apenas a lealdade.
Como esclarecer
os sonhos encantados,
E qual o
alimento da flor? E eu o tempo
Atormentado pela
arte desta bela mulher!
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