segunda-feira, 4 de março de 2013

QUAL O ALIMENTO DA FLOR?
Jonas Caeiro






Flores em versos mágicos, e tão formosas
Que vive em silêncio da lua,
Além passava a ocasião, em praia em verbos
Caçando a beleza neste mar amargo.

A falsa semana, longe e perto,
Cativa, que jorra e chora nas frases escuras!         
Um travador que sou e embriagado com vinho
De insaciável alegria do desejo sorridente.

O mistério da lua um teu cego,
Ela explica, ela fala de ternura no olhar,
Avançando todo amistoso de licor sem cor,
Aparecendo indescritível perfeição na pele,

Tão insano, que falta apenas a lealdade.
Como esclarecer os sonhos encantados,
E qual o alimento da flor? E eu o tempo
Atormentado pela arte desta bela mulher!

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