O cântico da flor
Jonas Caeiro
Não choras mais a falha sem gosto;
Na maravilha exagerada, há tempo; a flor em
espinhos;
O cântico da flor é sol invisível;
Na flor
ainda o mistério faz teu segredo;
Era a
busca pela arte, eu mesmo falhei tanto,
Que te
sonhei em razões adormecidos
Com asas
quebradas pelo o vento furioso
Não terás
tu apenas a beleza visível;
As
verdes estrofes em segundos e sentidos
De lados
iguais e mais agradáveis de defender,
E encontrar
em mim sem medo, e me ofereço,
Pra você
amar a arte vivida em cada letra;
No duelo
do belo holocausto artístico:
Vitima e
sensual criminoso,
Dou-te
esse cantar em primavera da dama,
A inspiração
deste sonho que desaba em exaltação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário